Vejam estes anúncios da tmn. Vale muito a pena. Muito bem feitos!!!!
Gosto particularmente do mix entre o Rui Costa e o Sá Pinto... :P
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Inteligência e Audácia... é desta publicidade que eu gosto!

Alemanha: anúncio contra a SIDA com Hitler a fazer sexo causa polémica
O anúncio televisivo de uma organização alemã de luta contra a sida está a provocar polémica ainda antes de ir para o ar, pois recorre à imagem de Adolf Hitler para fazer passar a mensagem de que a doença "é um assassino em massa". A campanha televisiva da Regenbogen mostra um casal a ter relações sexuais tórridas até que a dado momento a câmara revela que o homem é um sósia do ditador nazi.
Além do vídeo com Hitler, a Regenbogen preparou anúncios de imprensa em que aparecem mulheres a fazer sexo com Estaline ou Saddam Hussein, apresentados como responsáveis pela morte de milhões.
Várias organizações que apoiam seropositivos sublinharam que a campanha poderá levar a que a opinião pública identifique quem sofre de sida com Hitler e os restantes ditadores, reforçando preconceitos já existentes.
Várias organizações que apoiam seropositivos sublinharam que a campanha poderá levar a que a opinião pública identifique quem sofre de sida com Hitler e os restantes ditadores, reforçando preconceitos já existentes.
“Queriamos dar ao vírus uma cara e essa cara não pode ser bonita. E é por isso que escolhemos Adolf Hitler, Estaline e Saddam Hussein”.
Claro que: Já não é possível ver o polémico anuncio da luta contra o SIDA (vídeo) no Youtube.
O Youtube proibiu retirou agora o vídeo uma vez que este "violava o regulamento" do famoso site, refere a empresa.
Várias vozes se levantaram contra o anuncio, nomeadamente familiares e representantes das vítimas do Holocausto. Se por um lado os responsáveis da campanha justificavam-na com o facto de quererem dar uma cara feia ao vírus do SIDA, do lado dos críticos é referido que é uma ofensa para os que perderam a vida devido ao regime do ditador. Para eles, enquanto as pessoas se podem proteger do VIH, as vítimas mortais do holocausto não podiam evitar o poder de Hitler.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Uma canção de embalar...

Um e dois e três
Era uma vez
Um soldadinho
Um soldadinho
De chumbo não era
Como era
O soldadinho
Um menino lindo
Que nasceu
Num roseiral
O menino lindo
Não nasceu
P'ra fazer mal
Menino cresceu
Já vai à escola
De sacola
Um e dois e três
Já sabe ler
Sabe contar
Menino cresceu
Já aprendeu
A trabalhar
Vai gado guardar
Já vai lavrar
E semear
Menino cresceu
Menino cresceu
Mas não colheu
De semear
Os senhores da terra
O mandam p'ra guerra
Morrer ou Matar
Os senhores da guerra
Não matam
Mandam matar
Mandam matar
Os senhores da guerra
Não morrem
Mandam morrer
A guerra é p'ra quem
Nunca aprendeu
A semear
É p'ra quem só quer
Mandar matar
Para Roubar
Dancemos meninos
A roda
No roseiral
Que os meninos lindos
Não nascem
P'ra fazer mal
Soldadinho lindo
Era o rei
Da nossa terra
Fugiu para França
P'ra não ir
Morrer na guerra
Soldadinho lindo
Era o rei
Da nossa terra
Fugiu para França
P'ra não ir
Matar na guerra
José Mário Branco
Esta era a música que a minha mãe me cantava para eu adormecer, ainda tenho lembranças da voz dela a cantar-ma. Por acaso, descobri há muito pouco tempo que é do José Mário Branco... coincidências...
Será com toda a certeza uma das canções cantarei aos meus filhos para os embalar.
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Eu não sei.. Tanto, sobre tanta coisa
O silêncio, deixa-me ileso
E que importância tem?
Se assim, tu vês em mim
Alguém melhor que alguém
Sei que minto, pois o que sinto
Não é diferente de ti
Não cedo, este segredo
É frágil e é meu
Eu não sei...Tanto, sobre tanta coisa
Que às vezes tenho medo
De dizer aquelas coisas
Que fazem chorar
Quem te disse, coisas tristes
Não era igual a mim
Sim, eu sei, que choro
Mas eu posso, querer diferente para ti
Eu não sei...Tanto, sobre tanta coisa
Que às vezes tenho medo
De dizer aquelas coisas
Que fazem chorar
E não me perguntes nada
Eu não sei dizer...
Silence 4
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Oito despidos de preconceitos

Partilho uma proposta que me pareceu interessante:
Estreia do Musical ‘Rapazes nus a cantar’
São oito. Estão nus. E, ao longo de uma hora, dançam e entoam canções de amor, de desejo, de engate. Fazem rir mas podem, ou não, fazer corar os mais pudicos. Sobretudo nos números em que elogiam o pénis ou exaltam as virtudes da masturbação.
É assim ‘Rapazes Nus a Cantar’, o musical de Robert Schrock que Henrique Feist estreia no Casino Estoril na próxima terça-feira, dia 8, às 22h00, e que, nos últimos dez anos, tem feito as delícias de plateias em todo o Mundo.
Não se trata de um espectáculo que conte uma história. Trata-se, isso sim, de uma sequência de 12 números em que o espectador é convidado a sorrir sobre situações com que (alguns) homossexuais se vêem confrontados. Exemplo: um homem, para pagar as dívidas ao Fisco, decide tornar-se "criado ao natural". Ou seja, faz as limpezas nu!
Há números que falam de amor mas a maioria é paródica, com letras a condizer. "Vou bater à mão/ vou agarrar / malhar, malhar / que sensação!"
A direcção musical é de Nuno Feist e no elenco estão, entre outros, Pedro Pernas, Pessoa Júnior, Alexandre Ferreira ou Hugo Martins. E é só para maiores de 18.
Ana Maria Ribeiro (Correio da manhã)
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Para Ti
Foi para ti
que desfolhei a chuva
para ti soltei o perfume da terra
toquei no nada
e para ti foi tudo
Para ti criei todas as palavras
e todas me faltaram
no minuto em que talhei
o sabor do sempre
Para ti dei voz
às minhas mãos
abri os gomos do tempo
assaltei o mundo
e pensei que tudo estava em nós
nesse doce engano
de tudo sermos donos
sem nada termos
simplesmente porque era de noite
e não dormíamos
eu descia em teu peito
para me procurar
e antes que a escuridão
nos cingisse a cintura
ficávamos nos olhos
vivendo de um só
amando de uma só vida
Mia Couto, in "Raiz de Orvalho e Outros Poemas"
que desfolhei a chuva
para ti soltei o perfume da terra
toquei no nada
e para ti foi tudo
Para ti criei todas as palavras
e todas me faltaram
no minuto em que talhei
o sabor do sempre
Para ti dei voz
às minhas mãos
abri os gomos do tempo
assaltei o mundo
e pensei que tudo estava em nós
nesse doce engano
de tudo sermos donos
sem nada termos
simplesmente porque era de noite
e não dormíamos
eu descia em teu peito
para me procurar
e antes que a escuridão
nos cingisse a cintura
ficávamos nos olhos
vivendo de um só
amando de uma só vida
Mia Couto, in "Raiz de Orvalho e Outros Poemas"
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Só faltou mesmo trazê-la... e vontade não faltou!
O Sr. Mário Modesto de uma natural ingenuidade, bondade e simpatia, características inerentes aos alentejanos de gema (como é o caso) surpreendeu-nos quando, um belo dia de manhã, traz ao seu colo uma doce "borreguinha" com 1 mês de vida, orfã de mãe, alimentada por biberon dado maternalmente pelo Sr. Mário, com um andar ainda desastrado de bebé e um olhar curioso por tudo o que mexe. Encantou-me de imediato, e as imagens falam por si.
É impossível resistir a um doce destes...
É impossível resistir a um doce destes...
PS. Só faltou mesmo os tomates para fazermos a "selada" para levarmos para a praia. Mas fica para a próxima, nós não nos esqueceremos!
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Pela tua, pela minha, pelas nossas velhinhas...
Voltava de viagem, dum paraíso de descanso, e ouvi esta música que me fez logo lembrar de ti... dos últimos inesperados acontecimentos, da tua sensibilidade e consequentemente do teu sofrimento com esta perda...
Pela tua, pela minha e por todas as velhinhas... mães, avós...
Balada para uma velhinha - Carlos do Carmo
Pela tua, pela minha e por todas as velhinhas... mães, avós...
Balada para uma velhinha - Carlos do Carmo
Num banco de jardim uma velhinha
está tão só com a sombrinha
que é o seu pano de fundo.
Num banco de jardim uma velhinha
está sozinha, não há coisa
mais triste neste mundo.
E apenas faz ternura, não faz pena,
não faz dó,
pois tem no rosto um resto de frescura.
Já coseu alpergatas e
bandeiras verdadeiras.
Amargou a pobreza até ao fundo.
Dos ossos fez as mesas e as cadeiras,
as maneiras
que a fazem estar sentada sobre o mundo.
Neste jardim ela
à trepadeira das canseiras
das rugas onde o tempo
é mais profundo.
Num banco de jardim uma velhinha
nunca mais estará sozinha,
o futuro está com ela,
e abrindo ao sol o negro da
sombrinha poidinha,
o sol vem namorá-la da janela.
Se essa velhinha fosse
a mãe que eu quero,
a mãe que eu tinha,
não havia no mundo outra mais bela.
Num banco de jardim uma velhinha
faz desenhos nas pedrinhas
que, afinal, são como eu.
Sabe que as dores que tem também são minhas,
são moinhas do filho a desbravar que Deus lhe deu.
E, em volta do seu banco, os
malmequeres e as andorinhas
provam que a minha mãe nunca morreu.
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
NoSiLêNcIoDeMaRiA
Deste silêncio que me invade
A tua imagem
O rosto da nossa eternidade
A fome que assalta e possui...
Todo o meu olhar é esta bela viagem
Entre tudo o que ainda não fui
E talvez o que um dia saberei ser:
A saudade em forma de verso a nascer...
Deste voo que lentamente
Se faz ao rio
A inquietação da pele fervente
O canto de uns lábios doces em mim...
Todos os meus passos são fonte de calor e frio
Uma janela entreaberta ao teu jardim
E talvez seja mesmo eu a amanhecer:
De novo amante e todo o seu poder!
Pedro Branco
A tua imagem
O rosto da nossa eternidade
A fome que assalta e possui...
Todo o meu olhar é esta bela viagem
Entre tudo o que ainda não fui
E talvez o que um dia saberei ser:
A saudade em forma de verso a nascer...
Deste voo que lentamente
Se faz ao rio
A inquietação da pele fervente
O canto de uns lábios doces em mim...
Todos os meus passos são fonte de calor e frio
Uma janela entreaberta ao teu jardim
E talvez seja mesmo eu a amanhecer:
De novo amante e todo o seu poder!
Pedro Branco
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
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