Aquilo que de verdadeiramente significativo podemos dar a alguém é o que nunca demos a outra pessoa, porque nasceu e se inventou por obra do afecto. O gesto mais amoroso deixa de o ser se, mesmo bem sentido, representa a repetição de incontáveis gestos anteriores numa situação semelhante. O amor é a invenção de tudo, uma originalidade inesgotável. Fundamentalmente, uma inocência. Fernando Namora, in 'Jornal sem Data'
3 comentários:
Acho que o Fernando Namora esteve mais perto que nunca de conseguir definir o Amor.
Só não o conseguiu plenamente porque há coisas que não se explicam...
Grande texto, Cachorrita! E após lê-lo, só me apraz dizer que um dia amei alguém, que hoje em dia não sei, se algum dia foi quem eu amei!
Há gestos de Amizade que são puros gestos de Amor...
Obrigada!
Beijinhos, Joana
Enviar um comentário