quarta-feira, 29 de outubro de 2008

GRANDES GESTOS E PEQUENAS COISAS

"Li existirem dois tipos de pais: os dos grandes gestos e os das pequenas coisas. Os primeiros são protectores sempre que o perigo espreita. Preocupam-se. Adiantam soluções. Os outros somam à generosidade a interpelação dos nossos silêncios. E lêem as hesitações mais subtis. Não têm a solução para os nossos problemas, mas vivem-nos connosco. Sem grandes gestos, a família pouco é. Mas são as pequenas coisas que permitem aos pais tornarem-se a cada dia melhores.

Quando não desistimos de procurar ao longo da vida grandes gestos que nos protejam, a família será sempre um «presépio». Podemos ser o marido ou a mulher, mas não prescindimos da condição de Menino Jesus. Se buscamos as pequenas coisas, retocamos a vida toda o mesmo «presépio». O marido ou a mulher que escolhemos são fantasiados como substitutos dos pais. Mesmo gerando outras vidas, faremos sempre de filhos. Idealizando um parceiro que nos leve pela mão e adivinhe. Um erro - quem nos ama espera amor adulto e livre. Diferente do amor filial. Libertador. Finalmente, protagonistas das pequenas coisas e dos grandes gestos."

Autor desconhecido

2 comentários:

A CONCORRÊNCIA disse...

Ser pai ou mãe não é fácil. Não existem livros que nos digam faz-se assim, não se faz assado. Nunca ninguém descobriu qual a melhor maneira de educar um filho. Resta-nos seguir a intuição,e tentar transmitir os principios que consideramos serem correctos. Quando eu nasci a minha mãe já não era nova. Talvez por isso, tive desde que me lembro a preocupação de ser mãe cedo, porque sempre quis ser uma mãe amiga, uma mãe companheira, uma mãe que fosse mais além de mãe. Sempre tive como principio que apenas com muito amor é possível passar mensagens, maneiras de estar na vida. E foi assim apenas com amor que eduquei os meus filhos. É também com amor que os vejo partir, viver as suas vidas, e com o mesmo amor estarei sempre olhando para eles cá de longe, para os apoiar sempre que precisarem.
Não me parece ter errado no meu papel de mãe porque sei como tu Filhota e o teu irmão gostam de mim.

Bate as asas e voa Borboleta Linda, eu estarei sempre aqui para ti e sei também que tu estarás sempre aí para mim.

Beijos

Mãe

MisteriosaLua disse...

E viveram felizes para sempre!...